terça-feira, 17 de julho de 2012

RECOMENDAÇÕES SOBRE DEFICIÊNCIA

02/03/12 18h55

Relatório Mundial sobre a Deficiência apresenta nove recomendações

Recomendações internacionais são voltadas a público estimado em 1 bilhão no mundo
Lançamento da versão original foi em Nova York, na ONU, em 2011.
O Relatório Mundial sobre a Deficiência reúne informações científicas disponíveis sobre a deficiência para melhorar as vidas das pessoas com deficiência. Seu objetivo é:
■ Prover aos governos e à sociedade civil uma análise abrangente sobre a importância da deficiência e as respostas oferecidas, baseada nas melhores evidências disponíveis.
■ Recomendar ações em âmbito nacional e internacional.

RECOMENDAÇÕES DO RELATÓRIO
Ainda que muitos países já tenham começado a realizar ações para melhorar as vidas das pessoas com deficiência, ainda resta muito a ser feito. As evidências elencadas por este Relatório sugerem que muitas das barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência são evitáveis e que as desvantagens associadas à deficiência podem ser superadas.
São nove as recomendações. A sua implementação requer o envolvimento de diferentes setores – saúde, educação, proteção social, trabalho, transporte, habitação – e diferentes atores – governos, organizações da sociedade civil (incluindo as organizações de pessoas com deficiência), profissionais, o setor privado, indivíduos com deficiência e suas famílias, o público em geral, o setor privado e a mídia.
É essencial que os países adequem suas ações aos seus contextos específicos. Onde os países estão limitados por restrições em seus recursos, algumas das ações prioritárias, particularmente aquelas que requerem a assistência técnica e a construção de capacidades, podem ser inclusas em um contexto de cooperação internacional.
Confira abaixo, um resumo das recomendações:
Recomendação 1: permitir o acesso a todos os sistemas e serviços regulares.  O processo de inclusão requer um comprometimento em todos os níveis– considerado através de todos os setores e construído no âmbito das legislações, padrões, políticas, estratégias e planos novos e existentes. A adoção do desenho universal e a implementação de adaptações razoáveis são duas abordagens importantes.
Recomendação 2: investir em programas e serviços específicos para pessoas com deficiência. Além dos serviços regulares, algumas pessoas com deficiência podem requerer o acesso a medidas específicas, tais como a reabilitação, serviços de apoio, ou treinamento. A reabilitação e o treinamento vocacional podem gerar oportunidades no mercado de trabalho.
Recomendação 3: adotar uma estratégia e planos de ação nacionais sobre a deficiência.Uma estratégia nacional sobre a deficiência estabelece uma visão consolidada e abrangente de longo prazo para a melhora do bem-estar das pessoas com deficiência, e deve cobrir tanto as políticas e programas regulares quanto os serviços específicos para pessoas com deficiência. O plano de ação operacionaliza a estratégia em curto e médio prazos ao estabelecer as ações concretas e os prazos para sua implementação, a definição das metas, a relação das agências responsáveis, e o planejamento e a alocação dos recursos necessários.
Recomendação 4: envolver as pessoas com deficiência.Pessoas com deficiência geralmente possuem uma visão singular de sua deficiência e sua situação. Na formulação e implementação de políticas, leis e serviços, as pessoas com deficiência devem ser consultadas e ativamente envolvidas.
Recomendação 5: melhorar a capacidade dos recursos humanos.A capacidade dos recursos humanos pode ser melhorada por meio da educação, treinamento e recrutamento efetivos. Uma revisão dos conhecimentos e competências dos funcionários em áreas relevantes pode oferecer um ponto de partida para o desenvolvimento de medidas apropriadas para sua melhoria.
Recomendação 6: oferecer financiamento adequado e melhorar a acessibilidade econômica.O financiamento adequado e sustentável de serviços públicos prestados é necessário para assegurar que eles alcancem todos os beneficiários pretendidos e serviços de qualidade sejam oferecidos. Para melhorar a acessibilidade econômica de bens e serviços para pessoas com deficiência e para compensar os custos extras associados à deficiência.
Recomendação 7: aumentar a conscientização pública e o entendimento das deficiênciasO respeito mútuo e a compreensão contribuem para uma sociedade inclusiva.
Portanto, é vital aumentar a conscientização sobre a deficiência, confrontar as percepções negativas, e representar a deficiência com justiça. Coletar informações sobre o conhecimento, crenças e atitudes sobre a deficiência pode ajudar na identificação de falhas na compreensão da opinião pública que podem ser corrigidas por meio da educação e da disseminação pública de informações.
Recomendação 8: aumentar a base de dados sobre deficiênciaInternacionalmente, metodologias para a coleta de dados sobre as pessoas com  deficiência precisam ser desenvolvidas, testadas em diversas culturas, e aplicadas consistentemente.
Os dados precisam ser padronizados e internacionalmente comparáveis
para estabelecer um ponto de referência e monitorar o progresso das políticas relacionadas à deficiência e da implementação da CDPD nacional e internacionalmente.
Recomendação 9: fortalecer e apoiar a pesquisa sobre deficiênciaA pesquisa é essencial para o aumento da compreensão pública sobre questões relacionadas à deficiência, a oferta de informações para a elaboração de programas e políticas dedicados à deficiência, e para a alocação eficiente de recursos. Esse Relatório recomenda áreas para a pesquisa sobre a deficiência incluindo o impacto de fatores ambientais (políticas, ambiente físico, atitudes) sobre a deficiência e como mensurá-lo; a qualidade de vida e bem-estar das pessoas com deficiência; o que funciona para a superação das barreiras em diferentes contextos; e a efetividade
e resultados de serviços e programas para pessoas com deficiência.

Registro do Seminário Internacional sobre o Relatório Mundial, em que se reuniram mais de 10 países - lançamento do Relatório no Brasil


Déficit de atenção é diagnosticado em excesso, diz pesquisa - Saúde - Notícia - VEJA.com

Déficit de atenção é diagnosticado em excesso, diz pesquisa - Saúde - Notícia - VEJA.com

domingo, 15 de julho de 2012

ADEQUAÇÃO CURRICULAR NA ÁREA DE GEOGRAFIA

O trabalho abaixo é o resultado do trabalho do Professor de Geografia da EMEF. Cândido Portinari, onde atuo como PAAI ( Professora de Apoio e Atendimento à Inclusão). No caso, essas atividades foram pensadas para um aluno com baixa visão, sem prejuízo cognitivo, da quinta série ( sexto ano) do Ensino Fundamental.
O caderno é um caderno comum de desenho que encapei com papel preto e risquei as pautas especiais para baixa visão, riscadas com caneta preta de ponta porosa, com espaços de 2,5cm. No caso do aluno, fiz um caderno para cada área do conhecimento.
Como estamos iniciando este trabalho na Escola, a adesão dos Professores é lenta, porém vem aumentando bastante. No caso abaixo, todas as atividades foram pensadas pelo Professor. Minhas instruções, foram quanto ao tamanho da fonte (20), caixa alta, Times Roman, negrito. E o mais importante, as atividades estarem dentro do conteúdo planejado pelo Professor.
O resultado tem sido satisfatório. O aluno tem se mostrado mais participativo e menos resistente aos recursos adaptados. Mas cada dia é uma nova aprendizagem. O importante é não desanimar!
Gostei bastante da iniciativa do Professor!!! Em Educação Inclusiva não existem receitas milagrosas, mas sim trabalho comprometido e em equipe. Afinal Incluir não é um ato solitário!!!!














sábado, 7 de julho de 2012

Adequação Curricular na Área de Matemática

As atividades abaixo foram realizadas pela Professora de Matemática Cláudia  da EMEF. Cândido Portinari, também dentro da perspectiva Inclusiva de Educação. A Professora realizou essas atividades com uma aluna com Deficiência Intelectual da sexta série ( sétimo ano do Ensino Fundamental). Através deste trabalho, ficou muito mais fácil para a Professora avaliar a aluna, com indicadores flexibilizados ao processo de aprendizagem dela. E o melhor o conteúdo trabalhado com a turma regular não foi modificado, simplesmente foi adequado, com a construção do caderno, para a aluna utilizando formas acessíveis de entendimento, através das potencialidades da menina. Adorei!!!!


domingo, 1 de julho de 2012

A Adequação Curricular na prática

Aqui estão mais alguns exemplos de atividades adequadas na área de Artes. Reparem que em alguns casos a Professora transcreveu a fala do aluno, pois este ainda não domina o código da escrita convencional. Porém, isso não limitou sua participação nas atividades propostas e ainda revelou-se como um instrumento valioso de avaliação das habilidades cognitivas do aluno. No caso a Professora, através de suas atividades, flexibilizou o foco avaliativo para esses alunos, atendendo às necessidades educacionais especiais deles, o que também proporcionou uma avaliação correta das habilidades de cada um. Realizou isso, sem modificar o conteúdo proposto para a turma. Achei genial!!!!!















A Adequação Curricular na prática

Na Escola Municipal em que atuo como PAAI ( Professora de Atendimento e Acompanhamento à Inclusão), foi desenvolvido pelos Professores das Salas Regulares um Projeto intitulado: Guerra e Paz. O título e o Projeto em si nasceram do nome do patrono da Escola e da visita de todos os Professores à Exposição de mesmo nome, que esteve em cartaz aqui em SP, no Memorial da América Latina. Como  temos vários alunos incluídos nas salas regulares de nossa Escola. Alguns Professores, sensibilizados pelas formações sobre Educação Inclusiva, que estou desenvolvendo nos horários de estudos coletivos, desenvolveram várias ações e atividades adequadas a cada aluno, durante o desenvolvimento do Projeto. Os alunos envolvidos nas atividades são em sua maioria adolescentes com quadro de Deficiência Intelectual e Baixa Visão. Alguns com quadro diagnóstico fechado, outros ainda em avaliação, pois estamos aguardando laudo médico. Iniciarei as postagens pelo trabalho da Professora de Artes do período da manhã.